“O medo afugenta o amor: expulsa a inteligência , a bondade, todos os pensamentos verdadeiros e belos, deixando apenas um desespero mudo.
O medo consegue até expulsar o homem da sua própria humanidade. Mas o Amor afugenta o medo.”
A. Huxley
Às vezes, acho que, quando não nos atrevemos a sofrer a perda, a tristeza, quando não conseguimos encarar os medos, sentir a dor, o caminho mais fácil, a resposta mais superficial é rir.
É fazer de conta que está tudo bem e distrairmo-nos.
Cada pessoa, cada família, cada sociedade terá os seus costumes e formas de lidar com essas emoções duras, como os tempos tristes com as noites escuras.
Mas acho importante não nos esquecermos de que, por vezes, na vida, o convite não é nem o da doçura bem o da travessura, é o do silêncio, do recolhimento, do abraço apertado.
Não o do consumismo fútil de fantasias feitas por trabalho infantil, de venenos em forma de açúcar comestível(?) com que deixamos as crianças entupirem-se ou de “pequenos delitos” inconsequentes.
Falta-me um espírito de folia, talvez. 😉
Mas há algo muito seguro e forte que se conquista quando percebemos que os nossos maiores medos, angústias e dores não se curam com remédios rápidos como açúcar, tolices ou diversão.
Quando entendemos e ensinamos os nossos filhos que o único feitiço que desfaz o medo, o seu antídoto secreto, a magia poderosa e ancestral que o destrói é apenas o Amor. 🧡🎃🧹
com muito mãedfulness,
mariana